Fernando Brolo*
A economia brasileira cresceu 2,9% em 2023 e as perspectivas para 2024 são de nova alta. Os bons resultados injetaram ânimo no mercado nacional e as projeções do International Business Report (IBR), que colocaram o Brasil no segundo lugar no ranking global de intenção de investimento no setor de Tecnologia da Informação, devem ser confirmadas. Segundo a pesquisa, 79% dos empresários brasileiros têm planos para investir em TI em 2024.
Este dado não apenas reflete um otimismo renovado no setor, mas sublinha a importância estratégica que a TI assumiu na agenda corporativa nacional. O impulso para este investimento é multifacetado. Primeiramente, a competitividade no mercado global depende cada vez mais da capacidade de uma empresa inovar, adaptar-se rapidamente às mudanças e otimizar suas operações. A TI surge como um catalisador para esta transformação, oferecendo soluções que não apenas reduzem custos operacionais, mas também reduzem erros, aumentam a flexibilidade, mobilidade e performance das empresas.
Soluções de Big Data, IA, computação na nuvem e sistemas de gestão integrada são exemplos de como a tecnologia pode transformar o ambiente de trabalho, tornando as empresas mais ágeis e capazes de prever e reagir às tendências de mercado com precisão e eficácia.
Em outra frente, a cibersegurança tornou-se um pilar fundamental para a sustentação do crescimento das empresas. O Brasil, como o segundo país mais impactado por crimes cibernéticos na América Latina, enfrenta uma ameaça crescente que não pode ser ignorada.
Esse cenário evidencia a urgência de investir em segurança digital não apenas como uma medida preventiva, mas como uma estratégia de negócios que protege ativos valiosos, mantém a confiança do cliente e assegura a continuidade operacional.
O investimento nessas áreas não é apenas uma questão de manter a operação segura e eficiente; é uma declaração de intenção. Uma intenção de crescer, de inovar e de liderar. Investir em TI representa a diferença entre liderar a inovação em seu setor ou ficar para trás na corrida tecnológica. Essa é uma decisão imperativa para o crescimento sustentável e a liderança no mercado.
A capacidade de antecipar tendências, aprimorar a tomada de decisões e explorar novas oportunidades de negócios pode ser o diferencial que posiciona as empresas à frente da concorrência. Na corrida pela excelência, o futuro pertence àqueles que investem em tecnologia hoje. E a sua empresa, está preparada para encarar a concorrência nesse cenário?
*Fernando Brolo é CSMO e sócio-fundador da Logithink, empresa de TI.