Sua empresa está pronta para a nova onda de TI?

Data: 4 de novembro de 2025

Categoria: ERP Tecnologia

Fernando Brolo*

A Gartner prevê que os gastos mundiais com tecnologia da informação em 2026 devem ultrapassar US$ 6 trilhões, um crescimento de 9,8%. Mais que meras projeções, os números são um alerta e uma oportunidade. Para nós, que estamos na linha de frente ajudando empresas a se modernizarem, essa é a confirmação de um movimento que já sentimos no dia a dia: a tecnologia deixou de ser suporte para se tornar o coração da estratégia de negócio.

Gestores que adiaram decisões, agora entendem que a inação tem um custo muito maior do que o investimento.

A pesquisa destaca que o software e os sistemas de data center lideram essa expansão. E faz todo o sentido. As empresas brasileiras, das grandes indústrias às PMEs mais arrojadas, estão percebendo que operar com sistemas defasados é como tentar correr uma maratona com uma bola de ferro amarrada ao pé. Não se trata apenas de “comprar mais tecnologia”. Trata-se de uma corrida por inteligência. A busca não é por um software que apenas registre o que aconteceu, mas por uma plataforma que use dados para prever o que vai acontecer.

É aqui que a Inteligência Artificial, especialmente a GenAI, muda o jogo. Um sistema de gestão (ERP) que antes apenas controlava o estoque, agora, com IA, pode analisar tendências de mercado, prever picos de demanda sazonal e até sugerir a melhor estratégia de precificação em tempo real. O impacto na operação é direto: menos desperdício, decisões mais ágeis e, no final das contas, uma vantagem competitiva que se reflete no caixa.

O mercado de TI no Brasil está aquecido e seguirá assim. A expectativa para 2026 é clara: o “superciclo da inteligência”, como chama o Gartner, vai separar as empresas que lideram das que apenas sobrevivem.

Quem não embarcar nessa transformação, modernizando sua infraestrutura e, principalmente, seus sistemas de gestão, corre um risco sério de ficar obsoleto, perdendo eficiência e relevância.

A mensagem final é direta. O investimento em TI não é mais um item no orçamento de despesas. Ele é o motor do crescimento, da inovação e da resiliência. A pergunta que todo gestor no Brasil deveria se fazer hoje não é se vai investir, mas como vai usar essa onda para posicionar sua empresa à frente da concorrência.

Fernando Brolo é sócio-fundador e CSMO da Logithink

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